domingo, 26 de julho de 2009

Cristãos de chuteira


FIFA E A PROIBIÇÃO DA DEVOÇÃO
CRISTÃ EM CAMPOS DE FUTEBOL
"A FIFA não mais irá permitir mensagens religiosas em comemorações de jogadores durante suas competições" - assim a Folha de S.Paulo noticiou como a Confederação Brasileira de Futebol recebeu, na sexta-feira, 10.07.09, ofício da FIFA proibindo expressões da fé religiosa em campo. Segundo o jornal, "a mesma FIFA - Federação Int' de Futebol Amador - “detectou” ter ocorrido “propaganda religiosa no caminho para a tribuna de honra após a seleção brasileira vencer a Copa das Confederações”.
Um jornalista brasileiro comentou: "Ao ver os jogadores brasileiros ajoelhados rezando no meio do gramado, comandados pelo zagueiro Lucio, um narrador da rede britânica BBC observou que o capitão da seleção “parecia um pregador evangélico pela emoção com que proferia cada palavra”.
José Mauro Nunes, do WordPress.com weblog escreveu: "Em minha humilde opinião, fé é uma questão de crença pessoal, e a liberdade de expressão individual é um direito inalienável do indivíduo. Porém, manifestações de proselitismo religioso acabam “contaminando” um espetáculo de natureza ecumênica que é o esporte, onde povos de diferentes nações, valores, etnias e crenças religiosas se congraçam em torno de uma disputa esportiva".
Possivelmente a cena da seleção vitoriosa em oração foi vista por milhões de pessoas, inclusive de países muçulmanos e budistas, como uma manifestação de gratidão a Deus (sem proselitismo, como interpretaram alguns caciques do futebol e jornalistas ateus). Ninguém pegou em microfone para fazer algum tipo de proselitismo!
O fato gerou polêmica e controvérsia em muitos países. O site Midia @ Mais deu o tom do que está por trás, da posição da FIFA, que agride a liberdade religiosa: "Este é o tipo de notícia que precisa de tradução: o que a FIFA quer dizer com o ofício enviado ao Brasil é que não permitirá mais manifestações públicas de "fé cristã" em seus eventos. Alguém imagina que a FIFA tenha autoridade para reprimir manifestações dos muçulmanos durante jogos no norte da África ou no Irã, por exemplo? E o que dizer da eventual festa de abertura da Copa de 2010, na África do Sul? Serão também censuradas as manifestações da chamada religiosidade primitiva, tribal ou politeísta - entendidas sobretudo como "cultura" e "manifestação de diversidade"?
Não podemos nos esquecer que em países de tradição e maioria cristã tanto animistas como budistas, muçulmanos, xiitas, hinduístas, adeptos das várias vertentes do espiritismo tenham plena liberdade de culto - já que a Democracia nasceu justamente em nações cristãs. O contrário é verdade: A intolerância religiosa em diversos países de maioria não-cristã tem sido discricionária e violenta. Em muitos países é proibido por lei um cidadão mudar sua religião ou converter-se a Jesus Cristo.
Para muitos é "constrangedor" que jovens de talento superlativo, como Lúcio, Cacá e tantos outros professem a fé cristã evangélica, ou católica. Afinal eles oram dentro do campo - um tributo ao Deus no qual crêem. O fato não é restrito a atletas cristãos. Muhammad Ali, campeão do Boxe, gostava de fazer o gesto muçulmano depois das competições - e nunca houve jornalistas ou treinadores constrangidos por causa disso. Expressar a fé publicamente é comum a todas as religiões. Os muçulmanos, nas horas de sua oração, não se importam em jogar seus pequenos tapetes no chão, seja no campo, às margens de uma rodovia, para fazer suas orações a Alá. Interessante é que nenhum mulçumano ou budista condenou os jogadores brasileiros - possivelmente por entenderem que é natural dar graças a Deus pela vitória alcançada. O mais surpreendente é que a reclamação partiu de jornalistas britânicos e a Associação Dinamarquesa de Futebol, entre outros. Países que foram baluarte no envio de missionários cristãos e hoje vêem seus templos virarem danceterias onde os jovens se embriagam e se drogam com o "êxtase", enquanto a religiosidade oriental avança na Europa com toda a liberdade religiosa permitida nesses países pós-cristãos. Há uma regressão ao paganismo em muitos países que devem aos valores bíblicos ensinados a seus ancestrais a sua Democracia, sua prosperidade e
suas conquistas sociais – parecem cuspir no prato onde comeram!
Na verdade, a ditadura das minorias (gays, ateus, marxistas, religiosos intolerantes, etc) querem impor a mordaça de silêncio aos discípulos de Cristo como na tentativa de aprovar no Brasil o Projeto de Lei 122. Se esse projeto fosse aprovado seria inconstitucional pois fere a liberdade de fé e crença, como a liberdade de pensamento e livre manifestação dos valores e idéias, morais e espirituais. Todos devem ser alvo da consideração e do respeito, independente de suas opções ou crenças e essa é uma contribuição do cristianismo ao mundo. O amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é o áureo mandamento de Jesus a seus discípulos.
Esses adversários do cristianismo, porém, não podem impedir que um jogador como Cacá, no auge de sua carreira bem sucedida, participe de um programa em horário nobre, em rede de TV para todo o Brasil, testemunhando sua fé no Programa "Minha Esperança Brasil", liderada pelo Rev. Billy Graham. Rendemos graças a Deus pela coragem desses jovens, nos campos e fora deles, ao expressarem sua fé em Jesus Cristo como o Senhor de suas vidas- quando tantos jovens perdidos em drogas vivem na angustia e no vazio de uma vida sem Deus.
Falando sobre oportunidade Paulo, o missionário dos gentios, disse não se envergonhar do Evangelho. Ele orientou o jovem pastor Timóteo: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina" (2 Tm 4.2-3).
Um colunista da Veja.com escreveu que “um alto executivo de uma grande empresa de material esportivo, presente à final, resmungou: “Queria saber quanto Jesus pagou…”. Os cristãos sabem quanto e quando Ele pagou e por isso reverenciam o nome de seu Mestre e Salvador!
Louvado seja Deus pelos meninos de ouro do Brasil porque, em vez da vanglória, tributam a Deus o mérito de suas conquistas - isso é moralmente sadio, filosoficamente nobre e espiritualmente revolucionário, neste tempo em que grande parte da humanidade só consegue achar divindade em si mesma.


José J de Azevedo

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