SUPER ASSALARIADOS
DA JUSTIÇA QUEREM + 56%!
O ex-presidente Fernando Collor ficou conhecido como "Caçador de Marajás", pela imprensa – porque, em sua campanha ao cargo de Presidente da República, prometia um governo de moralidade e austeridade. Porém certos confrontos acabaram em 1992 quando renunciou para livrar-se de um impeachment – por envolvimento em corrupção. Coisa de amador, se analisar o que vem ocorrendo em nosso País
Recentemente a imprensa denunciou falcatruas oportunistas que favorecem a proliferação dessa classe, tanto em Assembléias Legislativas estaduais – Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo – como em Tribunais de justiça de várias partes da nossa pátria mal amada, salve, salve!
Em um artigo no JB Theiman Madeira escreveu, fazendo uma espécie de biopsia desse câncer que corrói o País e o expõe ao ridículo diante de nações que prezam a moralidade política, a ética e a democracia real. Descrevendo as relações ilícitas entre os poderes, afirma: “Ora, essa fidelidade funcional, e quase canina, ao governo deve ser recompensada, através de salários bem polpudos. Ainda na seara próxima do Poder Judiciário, esbarramos com o Ministério Público Federal, onde os procuradores, bem remunerados, deveriam apenas defender os interesses da sociedade, como fiscais da lei. Freqüentemente, se envolve nas artimanhas do mundo político e passa a defender os interesses inconfessáveis de um governo que não ouve a sociedade. Que o digam os defensores do meio ambiente. Quanto ao Judiciário, com os melhores salários do funcionalismo público, o povo, há muito tempo, já sabe da sua lentidão na prestação de justiça, da corrupção de alguns juízes, do nepotismo que corrói as suas entranhas e das mordomias oferecidas aos magistrados, incompatíveis com um país pobre, igual ao nosso”.
Na verdade o país não é pobre – é muito rico! – miseráveis são essas personagens que vivem nas penumbras, vestibular do inferno. A população é que paga a conta nas filas da previdência social, nos hospitais sem equipamentos adequados, nas estradas esburacadas, nas escolas onde crianças famintas devoram merendas aviltadas.
Há no coração dos que trabalham neste País um clamor pela Justiça (com J maiúsculo) – mas parece que vivemos num país de surdos onde a miopia social faz prosperar a violência, o tráfico, o contrabando, a prostituição (que permeia palácios, gabinetes e prostíbulos menos indecentes).
Pois é: corre solta pelo País uma greve onde os “servidores da justiça” pleiteiam aumento de 56% - uma vergonha diante dos mirrados 6% de aumento aos aposentados! Vejam só o que lemos no blog do “Servidor Público Federal: “A pressão feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, e pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, foi insuficiente para apressar na Câmara dos Deputados a tramitação do projeto de lei que prevê aumento de 56% dos salários dos servidores da Justiça Federal”.
No artigo “Turma de Marajás”, do site Paraná online, falando sobre o escândalo do TJ Paraná lembra-nos que: “A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso XI, determina que ninguém no serviço público pode receber mais do que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O teto é R$ 26.723,13. Por que a lei não é cumprida? Merece um prêmio o escrivão que conseguiu compor um holerite com valor superior a R$ 100 mil: troféu cara-de-pau!”. Esse fantasma, cujo nome é “segredo de justiça” ganharia, com o pretendido aumento de 56%, a bagatela de R$ 156.000,00!
Na verdade há um desgoverno paralelo, um regime de anarquia incrustado nos poderes legislativo, executivo e judiciário – que a imprensa vem denunciando. Essa corrosão grotesca tem feito muita gente boa a sentir saudades do regime militar! Continua o site Paraná online: “Os comandantes do nosso Tribunal de Justiça têm é que resolver o problema, demitindo, eliminando benefícios, adequando o quadro de pessoal. E precisam, também, dar o exemplo, pois a matéria mostrou que 22 desembargadores e 95 juízes estão acima do limite salarial. Sabemos que o problema não é exclusivamente local. Absurdos como esse acontecem alhures. Mas este nos queima na carne”. A situação vem sendo denunciada pela Imprensa com relação à TJs de outros estados: Bahia, Ceará, etc.
Pior ainda, veja só: “Agora, de forma séria e confiável, estamos diante de uma outra denúncia de existência de marajás em nossas instituições públicas. O Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que mais de 1.000 (mil) servidores recebem salários acima do limite legal: 13 deles ganham acima de R$ 100 mil por mês; 79 servidores têm salários acima de R$ 50 mil; 26 servidores têm mais de cinco fontes de renda na ativa; um servidor tem 11 empregos e oito pessoas tem oito empregos; sete pessoas acumulam seis empregos e nove pessoas têm quatro empregos; 1.061 servidores ganham acima do teto constitucional, que era de R$ 24,5 mil em dezembro (Fonte: Ministério do Trabalho e do Planejamento/Revista Isto É-2090). E essas sanguessugas da economia do “país dos cotadinhos” ainda querem 56% de aumento!
Vejam leitores, aonde chega a ousadia de determinadas figuras desse mundo de trevas, conforme a Revista Isto É: “O que mais chamou atenção nesse trabalho feito pela “Isto É” foi o caso da servidora Maria da Conceição Vaz Araújo. Ela tem 11 vínculos ativos. Recebe duas vezes pelo governo de São Paulo, têm vínculos formais com as prefeituras de Diadema, Santana de Parnaíba, Embu, Franco da Rocha, Francisco Morato e Santo André. Os técnicos alegaram que ela é médica e atende em hospitais dessas cidades. Pelos levantamentos feitos pelo TCU, o número de marajás pode chegar a 3.000 servidores, onerando os cofres públicos em R$ 2,25 bilhões desde 2004”.
Enquanto isso, na madorra dos gabinetes e fóruns e quartéis, há tantos casos de presos que já tiveram sua pena cumprida e continuam amargando o fétido de prisões insalubres; tantos adolescentes e crianças vitimados pelo crack nas ruas de grandes cidades, sem qualquer assistencia. Tantos desempregados buscando no álcool um lenitivo para afogar suas mágoas.
Fora dos arraiais da imprensa (não a marrom) e muitas igrejas – denominações cristãs sérias e comunidades comprometidas com a verdade e a justiça, o que sobra? O Brasil – não o da “banda podre” é um país que trabalha e honra nossa bandeira – nas escolas, universidades, nas ONGs (grande parte delas), nos centros de pesquisa, nos sítios e fazendas, nas aldeias dos pescadores, nas feiras e nos centros de artesanato. Há um Brasil vibrante e valente, que não se indigna por causa dos malfeitores. Cremos que há muita gente boa também no Senado da República, nas Assembléias, nos Tribunais e nos ministérios. Não podemos ser parciais com a injustiça. Cabe aos cidadãos de bem, cada um em sua função, lutar por um País que não viva mais a corar de vergonha diante do mundo por causa dessa casta decadente de marajás. CHEGA!
O ex-presidente Fernando Collor ficou conhecido como "Caçador de Marajás", pela imprensa – porque, em sua campanha ao cargo de Presidente da República, prometia um governo de moralidade e austeridade. Porém certos confrontos acabaram em 1992 quando renunciou para livrar-se de um impeachment – por envolvimento em corrupção. Coisa de amador, se analisar o que vem ocorrendo em nosso País
Recentemente a imprensa denunciou falcatruas oportunistas que favorecem a proliferação dessa classe, tanto em Assembléias Legislativas estaduais – Paraná e Rio de Janeiro, por exemplo – como em Tribunais de justiça de várias partes da nossa pátria mal amada, salve, salve!
Em um artigo no JB Theiman Madeira escreveu, fazendo uma espécie de biopsia desse câncer que corrói o País e o expõe ao ridículo diante de nações que prezam a moralidade política, a ética e a democracia real. Descrevendo as relações ilícitas entre os poderes, afirma: “Ora, essa fidelidade funcional, e quase canina, ao governo deve ser recompensada, através de salários bem polpudos. Ainda na seara próxima do Poder Judiciário, esbarramos com o Ministério Público Federal, onde os procuradores, bem remunerados, deveriam apenas defender os interesses da sociedade, como fiscais da lei. Freqüentemente, se envolve nas artimanhas do mundo político e passa a defender os interesses inconfessáveis de um governo que não ouve a sociedade. Que o digam os defensores do meio ambiente. Quanto ao Judiciário, com os melhores salários do funcionalismo público, o povo, há muito tempo, já sabe da sua lentidão na prestação de justiça, da corrupção de alguns juízes, do nepotismo que corrói as suas entranhas e das mordomias oferecidas aos magistrados, incompatíveis com um país pobre, igual ao nosso”.
Na verdade o país não é pobre – é muito rico! – miseráveis são essas personagens que vivem nas penumbras, vestibular do inferno. A população é que paga a conta nas filas da previdência social, nos hospitais sem equipamentos adequados, nas estradas esburacadas, nas escolas onde crianças famintas devoram merendas aviltadas.
Há no coração dos que trabalham neste País um clamor pela Justiça (com J maiúsculo) – mas parece que vivemos num país de surdos onde a miopia social faz prosperar a violência, o tráfico, o contrabando, a prostituição (que permeia palácios, gabinetes e prostíbulos menos indecentes).
Pois é: corre solta pelo País uma greve onde os “servidores da justiça” pleiteiam aumento de 56% - uma vergonha diante dos mirrados 6% de aumento aos aposentados! Vejam só o que lemos no blog do “Servidor Público Federal: “A pressão feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, e pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, foi insuficiente para apressar na Câmara dos Deputados a tramitação do projeto de lei que prevê aumento de 56% dos salários dos servidores da Justiça Federal”.
No artigo “Turma de Marajás”, do site Paraná online, falando sobre o escândalo do TJ Paraná lembra-nos que: “A Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso XI, determina que ninguém no serviço público pode receber mais do que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O teto é R$ 26.723,13. Por que a lei não é cumprida? Merece um prêmio o escrivão que conseguiu compor um holerite com valor superior a R$ 100 mil: troféu cara-de-pau!”. Esse fantasma, cujo nome é “segredo de justiça” ganharia, com o pretendido aumento de 56%, a bagatela de R$ 156.000,00!
Na verdade há um desgoverno paralelo, um regime de anarquia incrustado nos poderes legislativo, executivo e judiciário – que a imprensa vem denunciando. Essa corrosão grotesca tem feito muita gente boa a sentir saudades do regime militar! Continua o site Paraná online: “Os comandantes do nosso Tribunal de Justiça têm é que resolver o problema, demitindo, eliminando benefícios, adequando o quadro de pessoal. E precisam, também, dar o exemplo, pois a matéria mostrou que 22 desembargadores e 95 juízes estão acima do limite salarial. Sabemos que o problema não é exclusivamente local. Absurdos como esse acontecem alhures. Mas este nos queima na carne”. A situação vem sendo denunciada pela Imprensa com relação à TJs de outros estados: Bahia, Ceará, etc.
Pior ainda, veja só: “Agora, de forma séria e confiável, estamos diante de uma outra denúncia de existência de marajás em nossas instituições públicas. O Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que mais de 1.000 (mil) servidores recebem salários acima do limite legal: 13 deles ganham acima de R$ 100 mil por mês; 79 servidores têm salários acima de R$ 50 mil; 26 servidores têm mais de cinco fontes de renda na ativa; um servidor tem 11 empregos e oito pessoas tem oito empregos; sete pessoas acumulam seis empregos e nove pessoas têm quatro empregos; 1.061 servidores ganham acima do teto constitucional, que era de R$ 24,5 mil em dezembro (Fonte: Ministério do Trabalho e do Planejamento/Revista Isto É-2090). E essas sanguessugas da economia do “país dos cotadinhos” ainda querem 56% de aumento!
Vejam leitores, aonde chega a ousadia de determinadas figuras desse mundo de trevas, conforme a Revista Isto É: “O que mais chamou atenção nesse trabalho feito pela “Isto É” foi o caso da servidora Maria da Conceição Vaz Araújo. Ela tem 11 vínculos ativos. Recebe duas vezes pelo governo de São Paulo, têm vínculos formais com as prefeituras de Diadema, Santana de Parnaíba, Embu, Franco da Rocha, Francisco Morato e Santo André. Os técnicos alegaram que ela é médica e atende em hospitais dessas cidades. Pelos levantamentos feitos pelo TCU, o número de marajás pode chegar a 3.000 servidores, onerando os cofres públicos em R$ 2,25 bilhões desde 2004”.
Enquanto isso, na madorra dos gabinetes e fóruns e quartéis, há tantos casos de presos que já tiveram sua pena cumprida e continuam amargando o fétido de prisões insalubres; tantos adolescentes e crianças vitimados pelo crack nas ruas de grandes cidades, sem qualquer assistencia. Tantos desempregados buscando no álcool um lenitivo para afogar suas mágoas.
Fora dos arraiais da imprensa (não a marrom) e muitas igrejas – denominações cristãs sérias e comunidades comprometidas com a verdade e a justiça, o que sobra? O Brasil – não o da “banda podre” é um país que trabalha e honra nossa bandeira – nas escolas, universidades, nas ONGs (grande parte delas), nos centros de pesquisa, nos sítios e fazendas, nas aldeias dos pescadores, nas feiras e nos centros de artesanato. Há um Brasil vibrante e valente, que não se indigna por causa dos malfeitores. Cremos que há muita gente boa também no Senado da República, nas Assembléias, nos Tribunais e nos ministérios. Não podemos ser parciais com a injustiça. Cabe aos cidadãos de bem, cada um em sua função, lutar por um País que não viva mais a corar de vergonha diante do mundo por causa dessa casta decadente de marajás. CHEGA!
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