quarta-feira, 19 de maio de 2010

PAZ PARA ISRAEL E SEUS IRMÃOS



السلام عليكم - שלום ישראל

Tanto os árabes como os israelenses têm em Abraão – o pai da fé - a sua origem. Irmãos, portanto, por parte do pai. Os árabes descendem de Ismael, irmão mais velho de Isaque, filho de Agar, uma egípcia. A mãe de Isaque era Sara, prima de Abraão.
Em nosso País vivem milhões de descendentes de Abraão, tanto da parte de Isaque como de Ismael – convivem em harmonia – ambos povos muito dedicados ao trabalho. Interessante notar que a Toráh – isto é, os cinco primeiros livros da Bíblia, são livros sagrados, tanto para Israelenses como para os Árabes – pois neles está registrados a gênese da história de ambas as nações. Conforme o Gênesis, capítulo 12, Deus revelou-se a Abrão, já casado com Sarai e mandou que deixasse a sua parentela, amigos e propriedades, para emigrar para “a terra que te mostrarei”.

Abrão já era idoso, como também sua esposa. Ele aprendera com seu pai a adorar o único Deus, Criador do céu e da terra – fé que perdura entre os judeus, muçulmanos e cristãos. Abrão obedeceu ao chamado do Senhor, deixando Harã. Deus prometeu a Abrão: “Farei de ti uma grande nação, e te abençoarei e te engradecerei o nome”. Deu-lhe um mandamento: “Se tu uma bênção”. Abrão, Sarai e seu sobrinho, Ló, partiram em direção a Canaã – atual palestina. A Toráh relata que eles viajaram até a terra de Siquém, até o carvalho de More. Novamente Deus revelou-se a Abrão e lhe disse: “Darei à tua descendência esta terra”. Abrão edificou um altar de pedras e invocou o nome do Senhor – depois partiu em direção ao Neguebe.
Deus disse que daria a região não apenas a parte de sua descendência – Isaque ou Ismael – mas para a descendência de ambos!
Jerusalém a capital sagrada das três grandes religiões monoteístas do mundo, convive até hoje com habitantes que professam a fé muçulmana e judaica – além dos cristãos que ali, há séculos erigiram igrejas e ordens religiosas. Jerusalém quer dizer: Povo de Paz. Dentro dos sagrados limites da cidade convivem pacificamente – recebendo forasteiros de todo o mundo. Jesus Cristo nasceu num tempo de muita aflição para os povos que viviam na Palestina, subjugados pelo exército de ocupação do Império Romano. Os séculos que antecederam a vinda de Jesus foram marcados pela servidão imposta pelos gregos e por grande apostasia religiosa. Jesus, chamado pelo Profeta Isaías de “o Príncipe da Paz”, veio para unir seus irmãos, hebreus e árabes, e formar uma nação sem fronteiras, sem ódio, sem ressentimento e sem vingança – firmada em Sua Paz e composta por gente de todas as tribos, raças e línguas da face da terra. Nele está a resposta e a solução para a tragédia de nações beligerantes porque ele ensinou não apenas o amor ao próximo – preceito da antiga aliança – mas também o amor aos inimigos e o amor a Deus, sobre todas as coisas. Ele resumiu os mandamentos da lei em dois supremos mandamentos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo; e Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu entendimento, com todas as tuas forças e de todo o teu coração”.
Veio para salvar as nações e restaurar a paz: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Deus levantou a Abraão, em quem seriam benditas todas as famílias da terra. Ordenou a toda a sua descendência: Se tu uma bênção! SHALOM ADONAI!

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