EVANGELICOS & FEIRA DAS
VAIDADES DAS REDES DE TV
Nos últimos dias grande número de evangélicos viu, surpreso, o Jornal Nacional levar ao ar reportagens reconhecendo o mérito das igrejas Presbiteriana do Brasil e Assembléia de Deus. Logo a Globo, famosa por seu preconceito a evangélicos, indiscriminadamente, e em especial, sua aversão à Igreja Universal, Bispo Macedo e Rede Record – a principal concorrente na busca de audiência. Durante toda a semana a vênus platinada rasgou seda para várias denominações, desde as tradicionais reformadas – Luterana, Presbiteriana e Metodista – passando pela Assembléia de Deus, Batista, etc – evidenciando aos expectadores, enfim(!), algumas das virtudes e trabalhos de evangelização & ação social, dignos de honra e glória ao Senhor da Igreja. Milagre? Conversão de algum diretor, ou mesmo de um filho da família Marinho? Muitos ficaram de queixo caído, inclusive eu. Porém, como diz o ditado, “macaco velho não bota a mão em cumbuca”. Fui dar uma pesquisada em fatos recentes prá ver o que acontece nos bastidores da guerra de audiência entre as redes. Afinal, é notória a tendência da Globo em propagar o espiritismo e outras religiões orientais com fundamentos semelhantes. É importante ressaltar que, em todas as aberturas da semana na série “Os evangélicos”, a Globo sita dados já ultrapassados, do IBGE do ano 2000, como atuais: “Enquanto a população brasileira cresceu 15,5% entre os dois últimos censos, o número de evangélicos dobrou. Hoje eles são cerca de 15% dos brasileiros. Como a maioria católica inclui 73% da população brasileira...”. A Revista Época, sua afiliada, divulgou na semana passada, a estimativa para o ano 2020 é a de um Brasil majoritariamente evangélico (50% de evangélicos e os outros 50% formados de católicos, adeptos de outras religiões e sem religião). O fantástico crescimento dos evangélicos, em nosso País, fez a ficha cair na mesa da diretoria global: Vamos deixar o podium! Trataram de forjar uma imagem simpática de última hora. Outro fator que detonou essa série simpática às igrejas dos “crentes” (assim sempre foram chamados, pejorativamente) foi uma série de cenas chocantes e declaradamente preconceituosas e mesmo difamatórias com relação a personagens “crentes” de sua novela “Duas Caras”. Veja no You-Tube http://www.youtube.com/watch?v=XYgNYz5qAAI uma reportagem da TV Record entrevistando pastores – metodista e presbiteriano - além de cientistas sociais, com relação ao preconceito explicito do autor da novela, com a aquiescência da Rede Globo, colocando uma atriz fazendo papel de uma evangélica alucinada – querendo passar subliminarmente, ao grande público, que os evangélicos são assim mesmo: fanáticos, preconceituosos e mentalmente desequilibrados. Com certeza a Rede Globo começou a pagar por alguns de seus pecados, vendo sua audiência cair por causa de manifestações de protesto contra o que muitos telespectadores viram como estratégia para denegrir sua imagem junto ao inconsciente coletivo dos brasileiros. Até no exterior a Globo foi alvo de críticas por decidir negar anúncios publicitários as Igrejas - pois várias igrejas evangélicas brasileiras crescem nos EUA. Até a Revista Veja evidenciou mudanças na globo. O blog de seu colunista Lauro Jardim afirma: “Há uma recente instrução geral (não escrita) na Globo sobre como tratar os evangélicos, vinda diretamente da família Marinho: adversária é só a Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo - e não todas as igrejas evangélicas. Em sua programação, a emissora deve deixar claro que não discrimina os outros evangélicos. Essa demarcação terá que ficar nítida. A avaliação é que a Universal aproveita bem o embate com a Globo para unir todos os evangélicos contra a emissora - e que a Globo nunca conseguiu explicitar de modo patente que a sua guerra é com igreja de Macedo, a qual chama de seita. Na verdade, a Globo nunca se preocupara com isso, que, afinal, parece meio óbvio, e botavam todos no mesmo saco. Resultado: há entre boa parte dos evangélicos o sentimento de que são discriminados pela emissora. Agora, tenta recuperar o tempo e a audiência perdidas” ((veja em: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/20080627_dia.shtml). A fogueira das vaidades em busca de audiência continua crepitando e não podemos nos iludir da súbita bondade global, ou mesmo com as intenções evangelizadoras da Rede Record – cuja programação não difere muito, em seus valores, da vênus platinada. A página da WorlPress vem dando o tom dessas batalhas: “A guerra subterrânea entre a Record e a Globo tem a programação da Igreja Universal nas madrugadas como ponto nevrálgico. O fato de a Record receber a injeção de cerca de 300 milhões de reais anuais da Igreja Universal a título de venda desse espaço é visto pela concorrente como uma vantagem indevida. A Universal paga 140.000 reais por hora em uma faixa de horário em que a Globo não arrecada mais do que 40.000 reais, mesmo obtendo uma audiência quatro vezes maior do que a concorrente. A título de comparação, a igreja de Edir Macedo paga apenas 55.000 reais por hora para a RedeTV! na compra de horário no começo da tarde naquela emissora. Não mais do que 5% do faturamento das TVs abertas vem do espaço comercial vendido durante a programação da madrugada. Chama a atenção do mercado o fato de na Record, ao contrário do que ocorre nas demais emissoras, a madrugada produzir 30% do faturamento. Mas se existe alguma ilegalidade na transferência de renda da igreja para a emissora ela ainda não foi argüida nos tribunais” O site também faz referência a uma fala de Macedo: "... Fez um discurso agressivo, referindo-se à líder de audiência do país, a Rede Globo, sem citá-la nominalmente: “Fomos injustiçados por muitos anos por um grupo de comunicação que tinha e mantém o monopólio da notícia no Brasil. Daí nosso desejo de dar fim a esse monopólio”. Na semana passada, a Record voltou à carga – por meio de um editorial em seu principal noticiário, acusou a rival de ter feito gestões para impedir a inauguração da Record News. A saída do casulo e o ânimo de briga têm razão de ser. Além do novo canal de notícias, Macedo celebra feitos consideráveis da Rede Record, a jóia central de seu império de comunicações. Em agosto, a emissora tornou-se a segunda rede brasileira em ibope, superando o SBT em todas as faixas de horário. Além disso, de três anos para cá a Record dobrou seu faturamento publicitário – que já supera a marca de 1 bilhão de reais". (http://resumododia.wordpress.com/2007/10/08/disputa-entre-globo-e-record ). A todos os cristãos, que devem ser zelosos quanto ao estudo, leitura e prática dos ensinos sagrados, lembramos o texto de Romanos 12: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Paulo, exortando a Igreja de Cristo, escreveu: “Julgai todas as cousas, retende o que é bom, abstende-vos de toda a aparência do mal” (1 Tes 5.21-22). As corporações do entretenimento, financiadas em grande parte pelas indústrias que produzem bens de consumo, inclusive bebidas e outras substâncias viciantes, através do chamado “efeito demonstração”, busca seu lucro através de mensagens subliminares, em cenas de filmes e novelas. Nesse ponto ambas as redes são muito semelhantes. O teólogo calvinista Francis Shaeffer afirmou, em seu livro “A Morte da Razão”, que a humanidade encontra-se imersa em uma cultura cujas raízes estão corrompidas. Por isso o povo cristão vem assumindo a contracultura – isto é, uma cultura cujas raízes firmam-se nos valores éticos, morais e espirituais do Novo Testamento e, por isso, confronta o pensamento hodierno. Essa, pois, não é uma história de mocinho e bandido. O que é fundamental é discernir o joio do trigo e nutrir a mente e a alma com conteúdos que dignifiquem a existência e glorifiquem a Deus.
José J. de Azevedo
VAIDADES DAS REDES DE TV
Nos últimos dias grande número de evangélicos viu, surpreso, o Jornal Nacional levar ao ar reportagens reconhecendo o mérito das igrejas Presbiteriana do Brasil e Assembléia de Deus. Logo a Globo, famosa por seu preconceito a evangélicos, indiscriminadamente, e em especial, sua aversão à Igreja Universal, Bispo Macedo e Rede Record – a principal concorrente na busca de audiência. Durante toda a semana a vênus platinada rasgou seda para várias denominações, desde as tradicionais reformadas – Luterana, Presbiteriana e Metodista – passando pela Assembléia de Deus, Batista, etc – evidenciando aos expectadores, enfim(!), algumas das virtudes e trabalhos de evangelização & ação social, dignos de honra e glória ao Senhor da Igreja. Milagre? Conversão de algum diretor, ou mesmo de um filho da família Marinho? Muitos ficaram de queixo caído, inclusive eu. Porém, como diz o ditado, “macaco velho não bota a mão em cumbuca”. Fui dar uma pesquisada em fatos recentes prá ver o que acontece nos bastidores da guerra de audiência entre as redes. Afinal, é notória a tendência da Globo em propagar o espiritismo e outras religiões orientais com fundamentos semelhantes. É importante ressaltar que, em todas as aberturas da semana na série “Os evangélicos”, a Globo sita dados já ultrapassados, do IBGE do ano 2000, como atuais: “Enquanto a população brasileira cresceu 15,5% entre os dois últimos censos, o número de evangélicos dobrou. Hoje eles são cerca de 15% dos brasileiros. Como a maioria católica inclui 73% da população brasileira...”. A Revista Época, sua afiliada, divulgou na semana passada, a estimativa para o ano 2020 é a de um Brasil majoritariamente evangélico (50% de evangélicos e os outros 50% formados de católicos, adeptos de outras religiões e sem religião). O fantástico crescimento dos evangélicos, em nosso País, fez a ficha cair na mesa da diretoria global: Vamos deixar o podium! Trataram de forjar uma imagem simpática de última hora. Outro fator que detonou essa série simpática às igrejas dos “crentes” (assim sempre foram chamados, pejorativamente) foi uma série de cenas chocantes e declaradamente preconceituosas e mesmo difamatórias com relação a personagens “crentes” de sua novela “Duas Caras”. Veja no You-Tube http://www.youtube.com/watch?v=XYgNYz5qAAI uma reportagem da TV Record entrevistando pastores – metodista e presbiteriano - além de cientistas sociais, com relação ao preconceito explicito do autor da novela, com a aquiescência da Rede Globo, colocando uma atriz fazendo papel de uma evangélica alucinada – querendo passar subliminarmente, ao grande público, que os evangélicos são assim mesmo: fanáticos, preconceituosos e mentalmente desequilibrados. Com certeza a Rede Globo começou a pagar por alguns de seus pecados, vendo sua audiência cair por causa de manifestações de protesto contra o que muitos telespectadores viram como estratégia para denegrir sua imagem junto ao inconsciente coletivo dos brasileiros. Até no exterior a Globo foi alvo de críticas por decidir negar anúncios publicitários as Igrejas - pois várias igrejas evangélicas brasileiras crescem nos EUA. Até a Revista Veja evidenciou mudanças na globo. O blog de seu colunista Lauro Jardim afirma: “Há uma recente instrução geral (não escrita) na Globo sobre como tratar os evangélicos, vinda diretamente da família Marinho: adversária é só a Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo - e não todas as igrejas evangélicas. Em sua programação, a emissora deve deixar claro que não discrimina os outros evangélicos. Essa demarcação terá que ficar nítida. A avaliação é que a Universal aproveita bem o embate com a Globo para unir todos os evangélicos contra a emissora - e que a Globo nunca conseguiu explicitar de modo patente que a sua guerra é com igreja de Macedo, a qual chama de seita. Na verdade, a Globo nunca se preocupara com isso, que, afinal, parece meio óbvio, e botavam todos no mesmo saco. Resultado: há entre boa parte dos evangélicos o sentimento de que são discriminados pela emissora. Agora, tenta recuperar o tempo e a audiência perdidas” ((veja em: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/20080627_dia.shtml). A fogueira das vaidades em busca de audiência continua crepitando e não podemos nos iludir da súbita bondade global, ou mesmo com as intenções evangelizadoras da Rede Record – cuja programação não difere muito, em seus valores, da vênus platinada. A página da WorlPress vem dando o tom dessas batalhas: “A guerra subterrânea entre a Record e a Globo tem a programação da Igreja Universal nas madrugadas como ponto nevrálgico. O fato de a Record receber a injeção de cerca de 300 milhões de reais anuais da Igreja Universal a título de venda desse espaço é visto pela concorrente como uma vantagem indevida. A Universal paga 140.000 reais por hora em uma faixa de horário em que a Globo não arrecada mais do que 40.000 reais, mesmo obtendo uma audiência quatro vezes maior do que a concorrente. A título de comparação, a igreja de Edir Macedo paga apenas 55.000 reais por hora para a RedeTV! na compra de horário no começo da tarde naquela emissora. Não mais do que 5% do faturamento das TVs abertas vem do espaço comercial vendido durante a programação da madrugada. Chama a atenção do mercado o fato de na Record, ao contrário do que ocorre nas demais emissoras, a madrugada produzir 30% do faturamento. Mas se existe alguma ilegalidade na transferência de renda da igreja para a emissora ela ainda não foi argüida nos tribunais” O site também faz referência a uma fala de Macedo: "... Fez um discurso agressivo, referindo-se à líder de audiência do país, a Rede Globo, sem citá-la nominalmente: “Fomos injustiçados por muitos anos por um grupo de comunicação que tinha e mantém o monopólio da notícia no Brasil. Daí nosso desejo de dar fim a esse monopólio”. Na semana passada, a Record voltou à carga – por meio de um editorial em seu principal noticiário, acusou a rival de ter feito gestões para impedir a inauguração da Record News. A saída do casulo e o ânimo de briga têm razão de ser. Além do novo canal de notícias, Macedo celebra feitos consideráveis da Rede Record, a jóia central de seu império de comunicações. Em agosto, a emissora tornou-se a segunda rede brasileira em ibope, superando o SBT em todas as faixas de horário. Além disso, de três anos para cá a Record dobrou seu faturamento publicitário – que já supera a marca de 1 bilhão de reais". (http://resumododia.wordpress.com/2007/10/08/disputa-entre-globo-e-record ). A todos os cristãos, que devem ser zelosos quanto ao estudo, leitura e prática dos ensinos sagrados, lembramos o texto de Romanos 12: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Paulo, exortando a Igreja de Cristo, escreveu: “Julgai todas as cousas, retende o que é bom, abstende-vos de toda a aparência do mal” (1 Tes 5.21-22). As corporações do entretenimento, financiadas em grande parte pelas indústrias que produzem bens de consumo, inclusive bebidas e outras substâncias viciantes, através do chamado “efeito demonstração”, busca seu lucro através de mensagens subliminares, em cenas de filmes e novelas. Nesse ponto ambas as redes são muito semelhantes. O teólogo calvinista Francis Shaeffer afirmou, em seu livro “A Morte da Razão”, que a humanidade encontra-se imersa em uma cultura cujas raízes estão corrompidas. Por isso o povo cristão vem assumindo a contracultura – isto é, uma cultura cujas raízes firmam-se nos valores éticos, morais e espirituais do Novo Testamento e, por isso, confronta o pensamento hodierno. Essa, pois, não é uma história de mocinho e bandido. O que é fundamental é discernir o joio do trigo e nutrir a mente e a alma com conteúdos que dignifiquem a existência e glorifiquem a Deus.
José J. de Azevedo
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