CHICO XAVIER,
PSICOGRAFIA,
NECROMANCIA E
NECROMANCIA E
MANIPULAÇÃO
O espiritismo moderno tem raízes em antigas culturas, desde o Egito, passando pela Babilônia e povos da Palestina. Há quem afirme que sua prática teve início no Jardim do Éden, quando Lúcifer entrou numa serpente e enganou os primeiros pais, levando-os, atraídos pela cobiça, a cair em tentação. Desde então o ser humano deixou o estado de inocência imortal, sofrendo as conseqüências do erro: a perdição e a morte. Deus, porém, segundo o Gênesis, não abandonou a raça humana, prometendo um salvador.
Podemos ler em Gênesis 3.14-15: “O Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Naquele momento Deus estava garantindo a vinda de Jesus Cristo – o descendente da mulher - que feriu a cabeça da antiga serpente. Jesus deixou-se imolar como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, para justificar pecadores de todas as gerações, que crêem unicamente nele como seu Salvador e Senhor.
Quando milhares de brasileiros celebram o centenário da ilustre figura de Chico Xavier é natural abordar uma questão tão importante para a vida espiritual do povo brasileiro. Assim, muitas perguntas surgem: O que a Bíblia, o livro sagrado dos judeus (Antigo Testamento) e dos cristãos (Antigo e Novo Testamento) fala a respeito da adivinhação, necromancia (evocação de mortos) e outras práticas nas quais multidões buscam respostas e consolo para suas vidas?
Em Deuteronômio 18.9-12 a proibição é clara: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor”.
Paulo de Tarso, conforme Atos dos Apóstolos 16.16-26, curou uma jovem escrava, possessa de espírito adivinhador – fato que contrariou seus donos, pois adivinhando dava grandes lucros a eles. Essa jovem estava seguindo a Paulo e dizia: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação”. Paulo voltou-se para ela e disse ao espírito maligno: “Retira-te dela. E ele, na mesma hora saiu”. Por causa disso Paulo e Silas foram açoitados e presos em Filipos.
O povo brasileiro é um povo de fé que, mesmo enfrentando tantas adversidades, corrupção política, etc., busca a verdade, com sinceridade. Há liberdade de expressão e religião e devemos amar e respeitar uns aos outros. Entre os que seguem doutrinas espíritas há milhares de grandes e ilustres homens e mulheres - são cidadãos exemplares, que causam boa impressão e até deixam muitos cristãos envergonhados, por sua conduta ética responsável e solidária. Deixamos claro, pois, neste texto o sentido da nossa intenção que é a refletir e buscar a verdade com toda a sinceridade e respeito aos nossos leitores.
E admirável como a Bíblia não esconde os defeitos de seus personagens, mesmo sendo figuras fundamentais, como Abraão, chamado de “o pai da fé”; não esconde as mazelas e graves pecados de adultério do rei Davi e seu envolvimento na morte de Urias, após adulterar com Beth Seba, sua esposa; não esconde o fato de Pedro negar Jesus na hora mais difícil de sua prisão e condenação por Pilatos e a cúpula religiosa representada pelo Sinédrio. Há os que preferem seguir e confiar em mitos, inclinando sua fé e dedicando sua devoção a homens e mulheres falíveis – como todos nós – negando o culto ao Deus verdadeiro.
Há os que seguem e estudam o Evangelho de N.S.Jesus Cristo – evangélicos e católicos – e há os que seguem o Evangelho Segundo o Espiritismo, decodificado no século passado pelo francês Allan Kardec. Entre eles, o cidadão chamado Chico Xavier cuja biografia alavancou a prática do Espiritismo no Brasil – em função de obras sociais e, especialmente, pelas práticas ligadas a contatos com espíritos do além – ou espíritos desencarnados, como os nominam. Não temos a intenção de julgar ninguém, pois todo julgamento cabe ao Juiz Supremo, mas devemos refletir sobre esse personagem tão importante e controverso do nosso Brasil – quando homenagens, produções cinematográficas e artigos pipocam em função do centenário de seu nascimento.
A Revista Superinteressante (N.277), por exemplo, publicou em sua última edição uma reportagem de Gisela Blanco que vem atraindo a atenção, prós e contras, de críticos e seguidores de Chico Xavier. Afirma que “há cem anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte”. Essa afirmativa é totalmente equivocada, pois tanto os judeus, cristãos como muçulmanos acreditam, há milênios, na imortalidade da alma. Porém a reportagem toca em questões e relata testemunhos que tiram de Chico essa aura de perfeição e integridade que procuram fazer dele um ser mítico capaz de continuar a arrebanhar multidões para a fé espírita. Os números são superlativos: 25 milhões de livros vendidos e milhões de seguidores! Sua fama foi conquistada, segundo a reportagem, graças à “psicografia de cartas dos mortos” a familiares aflitos e desejosos de noticias confortadoras do além. Um exemplo é do casal David e Sônia, morto aos 19 anos. David desconfiava da autoria das cartas, porém ficou convencido: “Em uma das sessões de psicografia, um cheiro delicioso de gardênias invadiu a sala. Depois veio uma mensagem assinada por Roberto: "mãezinha querida, dedico essas flores a você” Porém muitos colocaram a prática sob suspeita, conforme a revista, quando centenas de pessoas se acotovelavam para serem atendidos pelo médium: “Funcionários do centro espírita iam à fila pegar detalhes dos mortos. Ou aproveitavam as histórias relatadas por parentes nas cartas em que pediam uma audiência. As mensagens de Chico continham essas informações”, diz o médico Waldo Vieira, com quem Chico dividiu o trabalho no centro entre 1955 e 1969”. O jornalista Marcel Souto Maior escreveu o livro “As vidas de Chico Xavier” onde afirma que Chico e o Dr. Waldo Vieira “produziam textos complementares assinados pelo mesmo autor”. Nos anos 50 um sobrinho do médium, Amauri Pena Xavier, que também psicografava, deu uma entrevista ao jornal Diário de Minas. Conforme Superinteressante, ele disse: “Aquilo que tenho escrito foi criado pela minha própria imaginação”. Ele também teria insinuado que as cartas de Chico Xavier poderiam ser uma fraude: “Assim como tio Chico, tenho enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes autores. Com ou sem auxilio do outro mundo, ele vai continuar escrevendo seus versos e seus livros”.
Superinteressante também recorda a seus leitores a reportagem feita para a revista Realidade, em 1971 pelo jornalista premiadíssimo José Hamilton Ribeiro: “E denunciou que havia truque ali". José Hamilton escreveu: “Meu fotógrafo viu um dos assessores de Chico levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. As pessoas pensavam que o perfume vinha dos espíritos”. Na mesma reportagem Zé Hamilton relatou um caso fictício de alguém que teria morrido, para ver a reação do médium e recebeu a resposta numa carta psicografada por Chico e assinada por essa pessoa que nunca existiu.
Escrevendo a Igreja da Galácia São Paulo aconselha os cristãos, dizendo: “Ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1.6-9). Infelizmente vivemos hoje numa época em que muitos cristãos, tanto evangélicos como católicos, inclusive líderes, sucumbem a um sincretismo perigoso que os afastam da verdade bíblica. Por isso mesmo Jesus disse a um grupo de religiosos sinceros e bem intencionados: “Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus” (MT 22.29)
Podemos ler em Gênesis 3.14-15: “O Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Naquele momento Deus estava garantindo a vinda de Jesus Cristo – o descendente da mulher - que feriu a cabeça da antiga serpente. Jesus deixou-se imolar como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, para justificar pecadores de todas as gerações, que crêem unicamente nele como seu Salvador e Senhor.
Quando milhares de brasileiros celebram o centenário da ilustre figura de Chico Xavier é natural abordar uma questão tão importante para a vida espiritual do povo brasileiro. Assim, muitas perguntas surgem: O que a Bíblia, o livro sagrado dos judeus (Antigo Testamento) e dos cristãos (Antigo e Novo Testamento) fala a respeito da adivinhação, necromancia (evocação de mortos) e outras práticas nas quais multidões buscam respostas e consolo para suas vidas?
Em Deuteronômio 18.9-12 a proibição é clara: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor”.
Paulo de Tarso, conforme Atos dos Apóstolos 16.16-26, curou uma jovem escrava, possessa de espírito adivinhador – fato que contrariou seus donos, pois adivinhando dava grandes lucros a eles. Essa jovem estava seguindo a Paulo e dizia: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação”. Paulo voltou-se para ela e disse ao espírito maligno: “Retira-te dela. E ele, na mesma hora saiu”. Por causa disso Paulo e Silas foram açoitados e presos em Filipos.
O povo brasileiro é um povo de fé que, mesmo enfrentando tantas adversidades, corrupção política, etc., busca a verdade, com sinceridade. Há liberdade de expressão e religião e devemos amar e respeitar uns aos outros. Entre os que seguem doutrinas espíritas há milhares de grandes e ilustres homens e mulheres - são cidadãos exemplares, que causam boa impressão e até deixam muitos cristãos envergonhados, por sua conduta ética responsável e solidária. Deixamos claro, pois, neste texto o sentido da nossa intenção que é a refletir e buscar a verdade com toda a sinceridade e respeito aos nossos leitores.
E admirável como a Bíblia não esconde os defeitos de seus personagens, mesmo sendo figuras fundamentais, como Abraão, chamado de “o pai da fé”; não esconde as mazelas e graves pecados de adultério do rei Davi e seu envolvimento na morte de Urias, após adulterar com Beth Seba, sua esposa; não esconde o fato de Pedro negar Jesus na hora mais difícil de sua prisão e condenação por Pilatos e a cúpula religiosa representada pelo Sinédrio. Há os que preferem seguir e confiar em mitos, inclinando sua fé e dedicando sua devoção a homens e mulheres falíveis – como todos nós – negando o culto ao Deus verdadeiro.
Há os que seguem e estudam o Evangelho de N.S.Jesus Cristo – evangélicos e católicos – e há os que seguem o Evangelho Segundo o Espiritismo, decodificado no século passado pelo francês Allan Kardec. Entre eles, o cidadão chamado Chico Xavier cuja biografia alavancou a prática do Espiritismo no Brasil – em função de obras sociais e, especialmente, pelas práticas ligadas a contatos com espíritos do além – ou espíritos desencarnados, como os nominam. Não temos a intenção de julgar ninguém, pois todo julgamento cabe ao Juiz Supremo, mas devemos refletir sobre esse personagem tão importante e controverso do nosso Brasil – quando homenagens, produções cinematográficas e artigos pipocam em função do centenário de seu nascimento.
A Revista Superinteressante (N.277), por exemplo, publicou em sua última edição uma reportagem de Gisela Blanco que vem atraindo a atenção, prós e contras, de críticos e seguidores de Chico Xavier. Afirma que “há cem anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte”. Essa afirmativa é totalmente equivocada, pois tanto os judeus, cristãos como muçulmanos acreditam, há milênios, na imortalidade da alma. Porém a reportagem toca em questões e relata testemunhos que tiram de Chico essa aura de perfeição e integridade que procuram fazer dele um ser mítico capaz de continuar a arrebanhar multidões para a fé espírita. Os números são superlativos: 25 milhões de livros vendidos e milhões de seguidores! Sua fama foi conquistada, segundo a reportagem, graças à “psicografia de cartas dos mortos” a familiares aflitos e desejosos de noticias confortadoras do além. Um exemplo é do casal David e Sônia, morto aos 19 anos. David desconfiava da autoria das cartas, porém ficou convencido: “Em uma das sessões de psicografia, um cheiro delicioso de gardênias invadiu a sala. Depois veio uma mensagem assinada por Roberto: "mãezinha querida, dedico essas flores a você” Porém muitos colocaram a prática sob suspeita, conforme a revista, quando centenas de pessoas se acotovelavam para serem atendidos pelo médium: “Funcionários do centro espírita iam à fila pegar detalhes dos mortos. Ou aproveitavam as histórias relatadas por parentes nas cartas em que pediam uma audiência. As mensagens de Chico continham essas informações”, diz o médico Waldo Vieira, com quem Chico dividiu o trabalho no centro entre 1955 e 1969”. O jornalista Marcel Souto Maior escreveu o livro “As vidas de Chico Xavier” onde afirma que Chico e o Dr. Waldo Vieira “produziam textos complementares assinados pelo mesmo autor”. Nos anos 50 um sobrinho do médium, Amauri Pena Xavier, que também psicografava, deu uma entrevista ao jornal Diário de Minas. Conforme Superinteressante, ele disse: “Aquilo que tenho escrito foi criado pela minha própria imaginação”. Ele também teria insinuado que as cartas de Chico Xavier poderiam ser uma fraude: “Assim como tio Chico, tenho enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes autores. Com ou sem auxilio do outro mundo, ele vai continuar escrevendo seus versos e seus livros”.
Superinteressante também recorda a seus leitores a reportagem feita para a revista Realidade, em 1971 pelo jornalista premiadíssimo José Hamilton Ribeiro: “E denunciou que havia truque ali". José Hamilton escreveu: “Meu fotógrafo viu um dos assessores de Chico levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar. As pessoas pensavam que o perfume vinha dos espíritos”. Na mesma reportagem Zé Hamilton relatou um caso fictício de alguém que teria morrido, para ver a reação do médium e recebeu a resposta numa carta psicografada por Chico e assinada por essa pessoa que nunca existiu.
Escrevendo a Igreja da Galácia São Paulo aconselha os cristãos, dizendo: “Ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gálatas 1.6-9). Infelizmente vivemos hoje numa época em que muitos cristãos, tanto evangélicos como católicos, inclusive líderes, sucumbem a um sincretismo perigoso que os afastam da verdade bíblica. Por isso mesmo Jesus disse a um grupo de religiosos sinceros e bem intencionados: “Errais não conhecendo as Escrituras e nem o poder de Deus” (MT 22.29)
2 comentários:
Muito bom o texto, traz um despertamento espiritual para não nos confundirmos com certas doutrinas e filosofias qe desvirtuam a nossa Fé.
Parabéns
www.blogospelogia.blogspot.com
Graça e Paz!
Vim conhecer seu blog, gostei muito do conteúdo, estarei mais vezes por aqui.
Que o Senhor continue te abençoando.
Muitas visitantes do meu blog tem a oportunidade de conhecer Jesus visitando blogs comprometidos com a verdade assim como o seu abençoado blog.
Abçs
Joelma
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